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Sempre-alunas Da Vinci brilham no Direito Internacional

17 março de 2015

No período de três dias, de 09 a 11/03/15, os jornais METRO e A GAZETA veicularam matérias com as seguintes manchetes:

METRO – Capixaba fica em 2º lugar em concurso mundial de Direito

A GAZETA – Capixabas ganham concurso internacional de Direito

Em ambas as matérias estão sempre-alunas do Centro Educacional Leonardo da Vinci,  motivos para nosso orgulho.

Na matéria do METRO, Gabriela Cardozo Rocha “ficou, junto de sua equipe, em segundo lugar em um concurso internacional das áreas de Direito e Administração, o 10th ICC International Comercial Mediation Competition. Gabriela está no sétimo período de Direito na USP (Universidade de São Paulo), e a conquista dela e de seu time é inédita entre as universidades brasileiras.”

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Gabriela (de blusa preta) e equipe

Após ter se classificado para as rodadas finais em 1º lugar dentre as 67 equipes participantes, o time chegou à grande final da Competição, sagrando-se vice-campeão geral.

… “O evento aconteceu de 6 a 12 de fevereiro na Câmara de Comércio Internacional em Paris, na França, e as discussões foram feitas em inglês.”

Na matéria de A GAZETA consta que “Três alunos da Faculdade de Direito de Vitória venceram a 5ª Competição Interamericana de Direito Sustentável, competição anual promovida pela FGV Direito Rio. Essa foi a primeira vez que estudantes brasileiros ganharam a disputa”.

Os estudantes vencedores foram preparados pela professora Luísa Cortat Simonetti Golçalves, sempre-aluna do Da Vinci.

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Professora Luísa (camisa rosa) e alunos

“Na semifinal, enfrentaram umas das mais renomadas escolas de Direito do mundo, a da George Washington University. Na final, os brasileiros derrotaram a Tulane University, finalista da competição passada.”

Parabéns às sempre-Alunas Gabriela Cardoso Rocha e Luísa Cortat, bem como aos estudantes membros de suas equipes.

Confira abaixo uma entrevista com as sempre-alunas Gabriela e Luísa:

 

1. Como foi ter participado e obtido este ótimo resultado na competição?

Gabriela: A experiência de poder participar dessa competição foi incrível, sob todos os aspectos. A ICC International Commercial Mediation Competition é um evento mundialmente conhecido, organizado todos os anos, em Paris, pelo International Chamber of Commerce (ICC), com participação de mais de 60 universidades e de renomados profissionais da área. Eu e meus colegas, como equipe representante da Universidade de São Paulo, não imaginávamos que poderíamos chegar tão longe. Cada classificação para a fase seguinte era uma surpresa. Afinal, em seis participações anteriores, a USP nunca havia passado dos rounds preliminares. Aos poucos, fomos fazendo o nosso nome e nos tornamos uma das equipes favoritas da competição. De rodada em rodada, ouviam-se nos corredores comentários animadores sobre “o time de São Paulo”. Conquistamos, ao final, um resultado histórico para nossa universidade: o melhor desempenho da história da USP em competições jurídicas internacionais. A ficha demorou a cair. É uma alegria sem tamanho.

Luísa: A sensação de dever cumprido é sempre muito boa. O resultado é o reconhecimento de muita dedicação e trabalho de equipe. Particularmente para mim, como coach da equipe vencedora, é impressionante observar o crescimento que culminou na vitória.

 

2. Quais foram os principais desafios deste evento internacional?

Gabriela: Os principais desafios encontrados pela nossa equipe foram dois: o fato de não termos o inglês como língua nativa e o desgaste físico e emocional. Das oitavas-de-final até a final, enfrentamos quatro fortíssimas universidades norte-americanas. A partir daí, era inevitável o receio de não conseguirmos manter o mesmo nível de fluência dos nativos. Aparentemente, contudo, isso não foi um problema. A sensação de saber que, não importando a nacionalidade, somos capazes de competir de igual para igual com os adversários, e ainda vencê-los, é indescritível.
Além disso, com o avançar das rodadas, o tempo era cada vez mais escasso. Comíamos pouco e dormíamos menos ainda – tudo isso somado ao nervosismo, reação natural a esse tipo de desafio. Foi, então, um verdadeiro exercício de superação: do cansaço físico, da instabilidade emocional e, claro, uma superação das nossas próprias expectativas.

Luísa: Acredito que o principal desafio é a alta qualidade das equipes participantes da competição, vindas das melhores universidades de todo o mundo. Isso significa a necessidade de superação constante.

 

3. Enquanto estudantes do Da Vinci, participaram de fóruns acadêmicos dentro e fora da escola, além de serem alunas da High School. Como estas atividades influenciaram na conquista da competição?

Gabriela: Do nono ano ao terceiro ano do Ensino Médio, participei de diversos fóruns acadêmicos: Fórum FAAP (2009 e 2011), IMUN Unesco (2010), e Fórum da Vinci (2008, 2009, 2010 e 2011). Essas experiências me ajudaram a desenvolver, desde cedo, o aperfeiçoamento de minhas habilidades, sobretudo da capacidade de falar em público. A High School, além de também ter contribuído nesse sentido com as aulas de “Speech”, me proporcionou uma base muito sólida da língua inglesa. Sem dúvidas, devo boa parte das minhas conquistas atuais a essas duas atividades.

Luísa: Vislumbro duas principais influências: ter me possibilitado experiência anterior com  simulações semelhantes em que a formalidade e a oratória são fatores centrais; e o domínio da língua inglesa.

 

4. Em que medida o Da Vinci contribuiu para o êxito em sua vida acadêmica/profissional?

Gabriela: O Da Vinci, como centro de ensino de excelência, foi fundamental para a minha formação acadêmica. Aí, pude aprender de tudo – desde as disciplinas do ciclo básico até geopolítica, arte e francês. Além disso, o Da Vinci me proporcionou oportunidades únicas que talvez eu não teria tido em outras instituições, como é o caso dos já citados fóruns acadêmicos e da própria High School. Mesmo já tendo me formado há três anos e pouco, o aprendizado que tive na escola segue me acompanhando no meu dia a dia. Agradeço muito ao Da Vinci por ser quem eu sou hoje.

Luísa: Todas as oportunidades que tive dentro do Da Vinci contribuíram para o êxito da minha vida profissional. Inicialmente, já pela diversidade de atividades (ciência, artes, esportes, fóruns, etc), o que estimula o desenvolvimento de distintas e importantes habilidades e competências, as quais lembram a um necessário equilíbrio para se destacar em meio a tantos outros profissionais. Mas, sobretudo, por viabilizar um constante aprimoramento e aprofundamento no conhecimento, visando sempre a excelência.

 

5. Você (Gabriela) está terminando o curso, quais são seus projetos futuros?

Tenho algumas ideias em mente, mas ainda não estou totalmente certa de que projetos pretendo tocar até a minha formatura (dezembro/2016). Talvez outras competições, talvez um intercâmbio… Por ora, sei que continuarei sendo monitora do Núcleo de Estudos em Meios de Solução de Conflitos da Faculdade. Depois de formada, pretendo seguir carreira na advocacia e cursar um mestrado no exterior.

 

6. E você Luísa, quais os projetos futuros na sua vida profissional?

Minha área de atuação é o desenvolvimento sustentável, a qual desenvolvo por meio de minha profissão, coordenando a extensão e as relações internacionais na FDV, e aí também lecionando, bem como por meio de pesquisa. Planejo ampliar meus espaços de atuação de forma a poder contribuir cada vez mais com a sociedade, como já tenho procurado fazer por meio de projetos aqui no ES e de participações internacionais, a exemplo da minha participação como Chefe da Delegação Brasileira na Cúpula Jovem do G20 Austrália 2014 e da participação que farei este ano na reunião do FMI e Banco Mundial, onde também representarei o Brasil.

 

7. Quais conselhos vocês dariam a um estudante que está planejando cursar Direito?

Gabriela: Meu conselho é: destaque-se. Hoje em dia, é praticamente incontável a quantidade de cursos jurídicos no país. Todo mundo quer ser advogado, juiz, promotor. Caso opte por esse curso, tenha consciência de que a concorrência é grande – não só no vestibular, mas, principalmente, no mercado de trabalho. Escolha uma faculdade de ponta e aproveite as oportunidades extracurriculares que surgirem. Busque ser o melhor no que quer que vá fazer.

Luísa: Dedique-se desde logo a atividades que enriquecerão suas experiências e, principalmente, ampliarão sua visão de mundo. Pesquise sobre as diferentes possibilidades que o Direito oferece. Escolha uma faculdade de qualidade reconhecida. E procure fazer a diferença, desde agora.

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