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Passeio Ciclístico Cultural

3 maio de 2016

Por Joelmo Costa

Todos sabem da importância da atividade física para a saúde e da ampliação cultural para a nossa formação e repertório de vida. Por isso, professores e funcionários do Da Vinci realizaram no dia 17 de abril, o terceiro Pedal Cultural em Vitória. A proposta tem como objetivo sempre unir saúde e cultura. Desde o primeiro Pedal Cultural, em novembro de 2015, já pedalamos mais de 70 km pela orla e centro de Vitória, com paradas na Praça do Papa para uma aula sobre colonização do Espírito Santo, tendo como cenário o Convento da Penha. O morro do Penedo também foi palco para relembrar a história do Corsário inglês Thomas Cavendish, que em 1592 fez uma tentativa frustrada de ocupar a Ilha de Vitória. O centro histórico da cidade não escapou das pedaladas curiosas de funcionários e professores: o “massacre” da Praça do Carmo em 1930, no qual um comício da Aliança Liberal (pró Vargas) terminou com a morte de algumas pessoas; a mudança arquitetônica do Palácio Anchieta no governo Jerônimo Monteiro (1908-1912), que demoliu as torres coloniais para dar lugar à estrutura arquitetônica atual da sede do governo capixaba; a escadaria que leva o nome da heroína capixaba Maria Ortiz; a Capela de Santa Luzia, construída em 1547, sendo, portanto, mais antiga que a própria cidade (inaugurada em1551). No final do ano passado e em março deste ano, também visitamos duas excelentes exposições no Palácio Anchieta, O Corpo Humano e Cartões Postais de Vitória, respectivamente. Quantas histórias escondidas nas ruas e ladeiras do antigo centro! Quantas possibilidades de cultura!

1º Pedal – 2015

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2º Pedal – 2016

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No último dia 17, foi a vez de esticarmos o percurso (Praça dos Namorados até o Museu da Vale). Seguindo a ciclo faixa (aberta sempre aos domingos) partimos para o centro, passando pela histórica ponte Florentino Avidos (primeira ligação entre Vitória e Vila Velha, construída em 1927 pelo governador que deu o seu nome a ponte), até chegar ao Museu da Vale para apreciarmos a bela vista do Porto de Vitória e visitarmos o acervo permanente do museu, que preserva entre outras coisas, a história da Estrada de Ferro Vitória Minas e a relação da nossa cidade com o escoamento do minério de ferro.

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Na atual situação política, em que pedaladas transformaram-se em sinônimo de irregularidades e base para impeachment, passear de bicicleta com os amigos, numa manhã de domingo, e, ao mesmo tempo, ampliar o repertório cultural, faz muito bem ao corpo e a mente. Que venham novas pedaladas e que se descortinem novas históricas da nossa bela cidade.

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