Família no Da Vinci – É verdade, aconteceu
7 outubro de 2013por Maria Helena Salviato Biasutti Pignaton
Sábado, dia 05 de outubro, em diferentes espaços do Da Vinci, o real se fez presente: filhos, pais, professores, funcionários, gente de fora e gente de dentro entendiam-se, “curtiam-se”. Ao vivo e em cores.
Em silêncio de apreciação, ouvimos música; na expectativa de evolução, apreciamos o movimento…
E não é que chegamos em casa a tempo de ver Arthur Zanetti, no pódio recebendo a medalha de ouro na ginástica masculina, na Antuerpia, na Bélgica. Viva Brasil!
No toque do Congo, Madalena foi entoada, casacas sonadas, chocalhos ritmados e tambores ecoados. Sentimento puro!
Um cheirinho de “chuva”, literal, “apetitava” para uma parada no refeitório Santa Ceia, no qual pais e filhos, com receita à mão e ingredientes às mesas, “curtiam” o Modo de Fazer e, claro, saborear, os “Bolinhos de chuva”, de origem portuguesa (tia Nastácia, 5º ano?). Chovera na véspera e, no dia, o céu apresentava-se nublado: o mundo conspira a favor.
Interessante o nome da receita, não? Quanto de nós, adultos presentes, fizemos bolinhos de chuva em nosso tempo de existência?
O “pássaro equilibrista” exigiu atenção, concentração e interesse. Muitos passaram por essa Oficina. E todos que por lá estiveram exibiam o produto nas pontas dos dedos.
Na sala de Artes, o previsto e o imprevisto deram-se as mãos: a cerâmica marajoara, confeccionada pelos filhos e pais (na maioria aprendentes com os filhos), verdadeira “mão na lama”. Isso era o previsto. O imprevisto ficou por conta de momentos muito “curtidos” e interativos entre o artista plástico Sam Oswald, Diretor Executivo da Texas Tech University, e os alunos do Da Vinci que já são íntimos das artes.
E… as quadras!!! Lugar de todo suor. Filhos, pais e mães verdadeiramente suaram “a camisa”. Jogaram e jogaram; pularam corda e andaram/tentaram equilibrar-se como os filhos nas pernas de pau.
A absolutamente linda a exposição sobre os Contos de Grimm, montada pelo instituto Goethe, parceiro do Da Vinci, neste ano da Alemanha no Brasil, um oásis em meio ao turbilhão.
Do índio ao português, do afro ao alemão, oferecemos mais uma travessia neste 2013, pelas raízes da etnia do Povo Capixaba.
Nas quatro horas de suor, sorrisos e cansaços, os eletrônicos não foram as vedetes. Os protagonistas agiam, viviam e, na nossa observação, “curtiam-se”, de fato.