Entrevista com Sandro Félix Perazzio, sempre-aluno
11 julho de 2019Dando continuidade ao projeto onde publicamos em nosso site entrevistas com sempre-alunos, conversamos com Sandro Félix Perazzio, que estudou no Da Vinci até 1998. Sandro é Doutor em Reumatologista e professor da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
No final de junho, Sandro esteve em Vitória para compromissos profissionais e visitou a Escola, onde nos concedeu a entrevista abaixo.
O objetivo das nossas entrevistas é não perdermos o contato com nossos sempre-alunos e sabermos onde estão trabalhando, vivendo,… enfim, conhecermos um pouco da vida dos alunos que fizeram e fazem parte da nossa história.
Confira a entrevista:
01) Nome completo
Sandro Félix Perazzio
02) Idade
Trinta e oito anos
03) Em que ano se formou no Da Vinci? Quantos anos estudou na escola?
Me formei no Da Vinci em 1998. Estudei na escola do 8º ano do Fundamental à 3ª série do Ensino Médio.
04) Prestou vestibular para qual curso, para qual faculdade?
Prestei vestibular para Medicina, na UFES.
05) Como foi receber, na época, a notícia de aprovação para um curso tão concorrido?
Extremamente gratificante e um dos momentos mais felizes da minha vida! Foi o primeiro momento de realização profissional que me lembro. Na verdade, tratava-se da realização de um sonho de longa data, a que devo grande parte do crédito ao CELV. Essa é uma das razões de cultivar um carinho especial para com o colégio.
06) Por que Medicina?
Porque sempre quis ajudar as pessoas a se curarem ou ao menos melhorarem sua qualidade de vida. Ademais, a Medicina também me possibilitou seguir a área acadêmica e científica, abrindo portas que eu até mesmo desconhecia.
07) Conte-nos um pouco da sua trajetória acadêmica/profissional.
Concluí a minha graduação no final de 2004, quando fui aprovado no concurso de Residência Médica em Clínica Médica na Universidade Federal de São Paulo, a UNIFESP. Lembro-me que, na época, a concorrência era de 70 candidatos para uma vaga, fato que se deve por essa ser considerada uma das melhores faculdades de Medicina do Brasil. Após a conclusão, prestei nova prova de Residência em Reumatologia, também na UNIFESP, onde fui novamente aprovado.
Em 2009, comecei o Mestrado em Reumatologia e, após a sua conclusão, iniciei o Doutorado.
Terminado o Doutorado, em 2015, fui para os Estados Unidos fazer o Pós-doutorado em Imunologia, na Universidade de Washington, em Seattle, onde fiquei até a conclusão, em 2017.
Em 2018 passei a ser docente na UNIFESP, onde dou aula de Semiologia Médica. Ademais, atualmente sou também Assessor Médico em Reumatologia e Imunologia do Laboratório Fleury e atendo meus pacientes no consultório particular em São Paulo.
08) Acha que o ensino que teve no Leonardo da Vinci contribuiu para sua vida, tanto pessoal quanto profissional?
Recentemente, exibi o meu Memorial para uma banca como parte do processo seletivo para docente da UNIFESP. Nesse momento, tive a oportunidade de mostrar uma parte do meu histórico acadêmico, no qual incluí a minha passagem pela Escola e fiz questão de expor toda a importância dela na minha formação, em especial a participação do Pignaton, da Maria Helena e de todos os professores da minha época, pelos quais tenho um carinho fraternal. O ensino do Leonardo da Vinci ofereceu-me uma base acadêmica de excelência. Na parte pessoal, a disciplina ensinada também foi muito importante, mesmo eu já tendo um perfil com esta tendência. Pude observar nas experiências internacionais, em contato com outras culturas, como ela é integradora e fundamental.
09) E na sua vida pessoal? Casou? Teve filhos?
Sou casado com a minha caloura do tempo de faculdade e também médica, Aline Borgo Perazzio, e temos dois filhos, Nicole, de 6 anos e Rafael, de 1 aninho.
10) Quais as principais lembranças da época em que estudava no Leonardo da Vinci?
Não tem como esquecer o Teatro do Ensino Médio, quando fui o protagonista. Foram meses de trabalho intenso para apresentar ao público.
Recordo também de ficar até mais tarde estudando na Escola, especialmente no Terceiro Ano do Ensino Médio, do cansaço me fazer cochilar na mesa… Mas percebo como foi importante e me propiciou chegar onde estou hoje.
11) Qual conselho daria aos nossos alunos?
1º lugar…estudem!
2º lugar…estudem!
3º lugar…estudem!
Depois, estudem mais um pouco.
O diferencial na vida é o estudo e conhecimento nunca é demais.
É agregador.
Também aconselho a respeitar os mais velhos. Sugiro aprender a questionar e saber fazer isso de forma positiva e amigável. Não ser conformista com o status quo. E sei que no Da Vinci o aluno tem a oportunidade de desenvolver isso.
Fico muito feliz com o crescimento da Escola e tenho um carinho grande por ela.
Carinho também que sempre terei por Maria Helena e Pignaton.