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Entrevista com Leandro Soares, sempre-aluno.

17 agosto de 2015

Dando continuidade ao projeto onde publicamos em nosso site entrevistas com sempre-alunos, conversamos com o sempre-aluno Leandro Soares, ator, roteirista, produtor e diretor de TV. Leandro é autor dos programas Morando Sozinho e Vai Que Cola, ambos do canal Multishow.

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O objetivo é não perdermos o contato com nossos sempre-alunos e sabermos onde estão trabalhando, vivendo,… enfim, conhecermos um pouco da vida dos alunos que fizeram e fazem parte da nossa história.

Confira a entrevista:

01) Nome completo
Leandro Soares de Almeida

02) Idade
31 anos

03) Formação. Você cursou Direito no Rio de Janeiro, na UERJ. E o gosto para trabalhar com artes cênicas, sua segunda graduação, é algo que você sempre teve?
Sim, nunca tive dúvida de qual seria a minha profissão. O Direito foi meio que um pretexto que arrumei para me mudar para o Rio e estudar Artes Cênicas. E, mesmo sem ter sido um bom aluno (vocês podem buscar meu histórico escolar aí e ver as minhas notas: nunca reprovei e só fiquei de recuperação uma vez, mas sempre passava raspando…) acabei conseguindo passar na UERJ com conceito A na primeira fase do vestibular, algo dificílimo. Na época, bem me lembro, de todo o CELV só eu (o aluno mediano) e uma aluna excelente de biomédicas conseguimos esse conceito. É a prova daquele ditado que a minha avó sempre dizia: “É a necessidade que faz o sapo pular.” Ninguém achou que eu pudesse passar em Direito na UERJ, mas eu passei e concluí. Não exerço, mas o curso teve lá a sua importância.

04) Quais as principais lembranças da época em que estudava no Leonardo da Vinci?
São muitas lembranças boas! Claro que a principal é a da peça teatral da 2ª série do Ensino Médio. Foi incrível! Mas muitos professores davam trabalhos que podiam ser encenados ou gravados em vídeo. Eu sempre optava por trabalhos assim. O CELV me deu muitas oportunidades de descobrir o que eu queria fazer da vida e eu descobri! Também peço desculpas (mas agradeço) aos professores pelas brincadeiras que eu fazia em sala. Claro que eu nunca fiz nada de errado (como bullying) e também nunca fui desrespeitoso com nenhum professor ou outros alunos. Mas eu adorava fazer piada na sala. Meu prazer era fazer a sala (plateia) rir. E eu sempre conseguia. Quando o professor não se aguentava e ria também, aí o prazer era maior ainda. Jogar uma piada no ar e receber a resposta em risadas e aplausos sempre foi um barato para mim. Timing de comédia foi algo que aprendi em sala de aula!

05) Novidades no trabalho vindo por ai?
Sim! Até o final do ano estreio muitos trabalhos!! Em julho estreou na Globo o “Tomara Que Caia”, programa em cuja equipe de roteiro tenho o prazer de estar. Também em julho, a minha peça “A Importância de Ser Perfeito” (que esteve recentemente em Vitória) reestreou aqui no Rio para sua sexta temporada, dessa vez no teatro Miguel Falabella. Em agosto estreia o “Ferdinando Show”, spin off da série “Vai Que Cola” no Multishow. Em setembro estreia “Tamo Junto” (minha estreia em cinema), longa metragem no qual sou protagonista e par da Sophie Charlotte. Em outubro estreiam “Vai Que Cola – o Filme” e a terceira temporada de “Vai Que Cola” na televisão, ambos escritos por mim. E em algum momento do segundo semestre (a data ainda está indefinida) estreia “Longe do Reino”, meu novo projeto autoral, dessa vez para internet, novamente com o Bryan Ruffo, que era minha dupla em Morando Sozinho. Depois eu vou tirar um cochilo.

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Peça “A Importância de Ser Perfeito”

06) Acha que o ensino que teve no Leonardo da Vinci contribuiu para sua vida, tanto pessoal quanto profissional?
Muito. Tudo o que eu conquistei eu devo ao CELV. Apesar de ter sido um aluno disperso, às vezes até relapso, a formação que tive no CELV se solidificou plenamente e é o maior tesouro que carrego comigo. Essa é uma escola que prepara líderes, profissionais de ponta. Eu não seria chefe de uma equipe enorme com a mesma competência se não tivesse estudado no CELV. Estudar nessa escola nos abre portas para a gente ser QUALQUER coisa que a gente quiser. O resto só depende da gente.

07) Qual conselho daria aos alunos que pensam em fazer Artes Cênicas?
Preparem-se. É uma carreira traiçoeira e muito pouco levada a sério em nosso país. Pensem bem antes de embarcar nela. Estudem o máximo que puderem, aprendam línguas estrangeiras e pratiquem o ofício. O trabalho do ator, do roteirista, do diretor, etc, tem a ver com a prática diária, assim como o músico, o pintor e qualquer outro artista. Ninguém é um talento pronto. Talento é uma pré-disposição que algumas pessoas têm. Mas o que constrói um bom profissional é o trabalho e experiência que se adquire.

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