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Entrevista com Bruno Saliba, aprovado em Medicina na Texas Tech University

24 abril de 2014

O sempre-aluno Bruno Saliba Helmer, que se formou da turma de 2013 da High School do Da Vinci, fez uma visita à escola na tarde de 14 de abril para conversar com professores e alunos a respeito de sua aceitação na Texas Tech University – TTU, como aluno de Medicina. Bruno conquistou uma bolsa de estudo por ter obtido altas notas durante todo o programa da HS e também no currículo brasileiro do Da Vinci. Entre as mais de 44 escolas associadas que possuem o programa da High School do Da Vinci, Bruno foi o primeiro a ser aceito na universidade parceira. Ele deve embarcar para os Estados Unidos em agosto para o início das aulas e essa será a sua primeira experiência de estudos fora do pais.

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Para o coordenador da HS no Da Vinci, Cristiano Carvalho, a notícia da aceitação e, principalmente, da conquista da bolsa de estudos, foi motivo de muita felicidade e orgulho para toda a escola. “É a valorização de um aluno que sempre investiu na sua formação. Bruno é um exemplo de que o trabalho é todo dia, que tudo é possível com dedicação e lá na frente os frutos serão colhidos. E ele os colheu.”

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Bruno e a equipe da HS do Da Vinci

Confira a entrevista que Bruno cedeu ao site da escola.

1) Porque resolveu estudar nos Estados Unidos?
Desde criança tinha este sonho. Sempre ouvi falar muito bem da qualidade de vida, educação, saúde e justiça que tem o povo americano. Na área em que decidi me formar, a Medicina, o país também é referencia, com descobertas e pesquisas avançadas e tecnologia de ponta. Penso ser um grande diferencial.

2) Como foi a seleção?
A seleção acontece em várias etapas. O método de seleção nos Estados Unidos analisa o aluno em sua totalidade – suas notas ao longo do Ensino Médio, seus resultados nos SATs, seu envolvimento em atividades extracurriculares, entre outros. Como já tinha esta intenção de estudar fora, sempre tentei manter uma média escolar alta, desde o 9º ano do Fundamental. A média alta também contribuiu para conseguir a bolsa como se eu fosse um cidadão texano e não na qualidade de estrangeiro. As atividades extracurriculares contam muito, principalmente as voluntárias e, em todos os anos que estudei na escola, participei delas, como as Campanhas Solidárias e a Parceria Solidária.

3) Como o Da Vinci o ajudou neste processo?
Entrei no Da Vinci por causa do programa da High School, que foi decisivo para a excelência do meu desempenho nos testes internacionais. O programa possibilita estudar, simultaneamente, os currículos oficiais brasileiro e americano e ainda podemos nos  candidatar, ao final do terceiro ano, a uma vaga nas mais conceituadas universidades dos EUA. Todo o corpo da HS, através de seu coordenador Cristiano e professores, sempre me apoiou e direcionou no caminho para que eu realizasse este sonho. Sempre participei das palestras informativas e em cada uma aprendia mais coisas.  O HS foi fundamental nesta aprovação, pois abriu muitos caminhos e tornou possível este sonho.

4) Quais as expectativas de estudar em outro país?
As mais altas possíveis… será um sonho realizado. Sobre a língua estou bem seguro. Já quanto à distância, sei que vou morrer de saudades. Ficar longe de pessoas tão próximas a mim será o maior desafio. No entanto, esse já é um sonho antigo, e acredito que vai dar tudo certo.

5) Qual o conselho você dá para outros alunos que querem estudar fora?
Primeiramente deve haver um bom diálogo com a família, pois o apoio deles é necessário e fundamental. Deve-se empenhar muito para conquistar boas notas desde cedo, praticar o inglês mesmo fora da escola e participar das atividades extracurriculares. Vale a pena tentar e, ao final, verá a recompensa. Boa sorte a todos!

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