Exposição Ângela Gomes: um acalanto num novembro triste
26 novembro de 2015Por Joelmo Costa
O Da Vinci realizou entre os dias 17 e 20 de novembro a exposição da artista capixaba Ângela Gomes. O projeto de exposição de um artista capixaba, que ocorre dentro da proposta pedagógica da disciplina de Arte, está em seu segundo ano no Da Vinci e tem como um dos objetivos, valorizar a arte produzida em nosso estado. No ano passado os alunos mergulharam na vida e obra da “pintora do Vale do Canaã” Celina Rodrigues. Este ano, as turmas de 9º ano foram agraciadas com a análise das obras da artista Naif Ângela Gomes, que iniciou a sua trajetória artística direcionadas pelas pinceladas de Celina.
Ângela e algumas releituras de seus quadros pelos alunos dos 9os anos.
Tendo como referência o livro A ARTE NAIF CAPIXABA, da própria artista, foram realizadas nas aulas de Oficina de Arte, o projeto de releitura das principais obras de Ângela Gomes, que nas últimas décadas, dedica-se ao aperfeiçoamento da pintura Naif, levando a sua arte para além dos limites do Espírito Santo, tendo recentemente as suas pinturas expostas em Portugal, Croácia e Mônaco.
Ângela retrata em seus quadros, paisagens urbanas e rurais dos mais belos recantos e encantos do Espírito Santo, dando vida por meio das cores, à simplicidade cotidiana que envolve as pessoas e os seus sentimentos.
Essa cachoeirense, radicada em Vitória e Vila Velha, coloca a alma nas pontas dos pinceis e transporta para as suas telas as cores vivas que encantam adultos e crianças. Vale lembrar que os seus quadros são constantemente utilizados nas aulas e nas atividades avaliativas do Ensino Fundamental no Da Vinci.
A exposição foi visitada por mais de 500 pessoas em apenas três dias e contou com 15 quadros de Ângela Gomes e 20 releituras dos alunos do Da Vinci. Alunos do Infantil ao Ensino Médio, além de pais, professores e funcionários se encantaram com a arte dessa excepcional artista.
Num mês marcado por tragédia ambiental no Brasil e pelos atos terroristas na França e Mali, que deixaram todos perplexos e tristes, os quadros coloridos e alegres de Ângela, pintados com a alma encantadora da artista, foi um acalanto necessário para humanizar os nossos sentimentos.