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Entrevista com Eduardo Dadalto Câmara Gomes, Sempre-Aluno

8 agosto de 2019

Dando continuidade ao projeto no qual publicamos, em nosso site, entrevistas com Sempre-Alunos, conversamos com Eduardo Dadalto Câmara Gomes. Eduardo é estudante de uma das instituições mais renomadas do país, o ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica, em São Paulo. Enquanto estudante do Da Vinci, participou do programa High School e foi premiado em várias olimpíadas acadêmicas. Eduardo também fala um pouco do intercâmbio que faz na França, da parceria entre o ITA e a École ISAE-SUPAERO, em Toulouse.

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O objetivo das nossas entrevistas é não perdermos o contato com nossos Sempre-Alunos e sabermos onde estão trabalhando, como estão vivendo, enfim, conhecermos um pouco da vida dos alunos que fizeram e fazem parte da nossa história.

Confira a entrevista:

01) Nome completo
Eduardo Dadalto Câmara Gomes.

02) Idade
22 Anos.

03) Em que ano se formou no Da Vinci? Quantos anos estudou na Escola?
Formei-me no Da Vinci em 2014. Estudei durante 4 anos: do 9o ano até a 3ª série do Ensino Médio.

04) Prestou vestibular para qual curso, para qual faculdade?
 Prestei vestibular para o curso de Engenharia Aeroespacial, no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

05) Como é ser aprovado em um dos vestibulares mais concorridos do país?
A emoção de passar no vestibular é indescritível. A sensação imediata é de dever cumprido e de alívio ao saber que mais uma etapa foi vencida. Senti-me muito grato por todos que participaram do processo de preparação para a prova, dentro e fora da sala de aula. Só o estudante sabe o quão dispendioso é o estudo para o vestibular, em especial para ingressar numa instituição ou num curso concorridos.
No caso do ITA, eles telefonam para cada aprovado no dia em que sai o resultado, parabenizando-o pelo feito. No meu caso, quem atendeu ao telefone foi o meu irmão, que me passou a ligação. A emoção lá em casa foi geral. Confesso que fiquei incrédulo de ter passado e a ficha só caiu depois de algumas semanas em que eu estava lá.

Notícia sobre a aprovação de Eduardo: https://www.davincivix.com.br/noticias/da-vinci-recebe-congratulacao-do-ita-por-aprovacao-de-estudante/

06) Conte-nos um pouco sobre seu intercâmbio na França.
Existe um acordo de dupla diplomação entre o ITA e a École ISAE-SUPAERO, em Toulouse. O contrato firma a oportunidade de estudar 2 anos da formação superior na França e se formar nas duas instituições. Como consequência desse programa, eu faço minha graduação em seis anos ao invés de cinco, porém recebo dois diplomas: o do ITA, de nível de bacharel (BSc), e o de Ingénieur ISAE-SUPAERO, com nível de Mestre (MSc).
A SUPAERO, como é chamada na França, tem proximidade forte com a empresa AIRBUS e está localizada no maior HUB de engenharia aeroespacial da Europa, que é Toulouse. Ela é uma escola altamente internacional, com mais de 84 países representados em seu corpo discente. Dessa forma, a oportunidade de conhecer pessoas e culturas do mundo todo é bastante enriquecedor e curioso, sendo essa a parte do intercâmbio que eu mais gosto.

07) Durante o seu tempo de Escola, foi medalhista em várias Olimpíadas. Quais são/foram os diferenciais de participar deste tipo de atividade?
As olimpíadas do conhecimento propõem desafios que misturam um conteúdo além do básico com raciocínio lógico. Além disso, as questões são divertidas, elaboradas e ricas em conhecimento. Esses concursos me motivaram a estudar conteúdos mais avançados e me ensinaram a controlar a ansiedade em provas difíceis. Acredito que os resultados positivos me deram bastante confiança e o processo de aprendizado foi determinante para a preparação para as provas de vestibular. Com as olimpíadas acadêmicas, eu aprendi que ter uma rotina de estudo autônomo trazia bons resultados e a aproveitei para o vestibular.

 08) Acha que o ensino que teve no Leonardo da Vinci contribuiu para sua vida, tanto pessoal quanto profissional?
Eu acredito que o ensino no Leonardo da Vinci contribui principalmente para que os alunos possam se tornar cidadãos do mundo. As aulas de geopolítica e o estudo de literatura e de história me proporcionaram uma visão ampla do mundo e do Brasil. Ademais, em sala de aula, eu era constantemente convidado a compartilhar a minha opinião sobre assuntos simples e complexos, seja de forma textual, seja de forma oral. Eu aprendi a escutar e a me expressar de maneira moderada e autêntica. Essas habilidades são valiosas para o mercado de trabalho e para a vida pessoal, pois as soft skills são cada vez mais valorizadas por empregadores, mesmo em áreas altamente técnicas como a engenharia.

 09) Quais as principais lembranças da época em que estudava no Leonardo da Vinci?
O estudo antes das provas, na casa de amigos, traz-me memórias bem divertidas. Também, as negociações da turma para decisões importantes do teatro do segundo ano do ensino médio me marcaram, pois os nervos estavam à flor da pele e havia a vontade conjunta de fazer o maior espetáculo de teatro que já foi apresentado na Escola – os dois sentimentos criaram uma combinação imprevisível na época. Além disso, os trabalhos para as feiras de ciência fazem parte de uma das melhores lembranças no mesmo período.

 10) Qual conselho daria aos nossos alunos que estão se preparando para o vestibular?
Olhando para trás, o que provavelmente mais me ajudou a passar no vestibular foi fazer provas antigas. Faça o download e, ao longo da preparação, realize as provas do concurso em que deseja passar, em casa mesmo, com o mesmo tempo de prova e com concentração. Além disso, prepare-se para a prova com questões de anos anteriores. Isso ajuda a entender o modelo de prova e a identificar seus pontos fracos e fortes no concurso. É importante, também, estudar individualmente e em grupo, com pessoas que possuem o mesmo objetivo. Compartilhe suas dúvidas e as questões ou muito difíceis ou muito fora da caixa, com colegas e professores e mantenha-se motivado.

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