VÍNCULOS COM SEMPRE-ALUNOS: PERPETUUM MOBILE NO DNA DO DA VINCI

Por Maria Helena Salviato Biasutti Pignaton

Uma das evidências que mais ressalta da agenda comemorativa do trintenário da Escola está no coro de vozes dos sempre-alunos que expressam sua visão afetiva, mas também pragmática, sobre o ideário que cultuamos e a formação que lhes propiciamos. Expressão de vivências que mais do que palavras bonitas, são teias e tramas que se projetam para a escola da vida.

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Interessante ressaltar que esse traço refletido na agenda também comparece no cotidiano da Escola, em diferentes frentes:

  • pelos que regressam aos nossos quadros para assumir a incumbência de educadores;
  • pela iniciativa de sempre-alunos/pais que optam pelo Da Vinci como centro formador;
  • pela atuação daqueles que se dispõem a oferecer aos alunos atuais o retrato de experiências bem-sucedidas e dilemas enfrentados na assunção da vida adulta;
  • por aqueles que comparecem na condição de expositores ou incentivadores no âmbito do Projeto Profissões;
  • pelos empreendedores que fazem questão de alimentar a Escola com informações atualizadas sobre seus projetos de vida e paradeiros profissionais.

alunos

Recentemente, tivemos mais algumas demonstrações desses vínculos que trazem, pelos dizeres de indivíduos que fazem parte de nossa história, o mundo de fora para dentro da Escola, ou buscam no mundo de dentro motivações que se espraiam para o mundo de fora. E que revisitam o slogan da campanha comemorativa dos trinta anos:  “Cada ser humano é uma escola”.

A carta recebida do sempre-aluno Marcelo Corassa (já publicada neste site), relatando um sonho que tivera com um suposto filho em vias de ingressar no Centro Educacional Leonardo da Vinci e a emoção que essa perspectiva lhe propiciou, demonstra a legitimidade de um desejo que se pauta por racionalidade e emoção: propiciar aos sucessores experiências dignificantes que marcaram nossa própria trajetória.

As imagens postadas em redes sociais, a nós enviadas pelo sempre-aluno Wilson Barbosa, resgatam a visita de Ziraldo à Escola (bons tempos!) e a oportunidade que aquele encontrou, na condição de aluno valorizado em suas potencialidades, no sentido de expressar a veia artística que mais tarde o conduziria às escolhas acadêmicas e profissionais. Uma reflexão contundente sobre a relevância da passagem pelo Da Vinci para a consecução de projetos de vida que tenham em mira o bom, o belo e o verdadeiro e que, no caso de “Maninho”, incluem a concepção arquitetônica da Praça de Convivência do Da Vinci e o suporte filosófico-estrutural para a Bottega Leonardo.

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Ziraldo1

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O fato de estarmos impregnados na memória dos sempre-alunos não é caminho de mão única: eles também estão impregnados na história da instituição; são e sempre serão bem-vindos como cidadãos, líderes, acadêmicos, profissionais, visitantes ou simplesmente para matar as saudades.