Releituras de “O Grito” (Edvard Munch)
29 julho de 2015Por Joelmo Costa
“A arte também é a expressão da vida aprisionada num quadro”. Essa frase se enquadra perfeitamente para falarmos da obra expressionista mais famosa: O Grito, de Edvard Munch, que no segundo período foi estudado e reinterpretado pelos alunos do 9º ano.
Segundo a equipe de professores de arte do Da Vinci, o objetivo da atividade foi convidar os alunos a refletir sobre os fatos de nossas vidas e buscar relaciona-los com a pintura de Munch, que por meio de O Grito, buscou representar o desespero diante da realidade. Nas aulas de Oficina de Arte os alunos utilizaram desenho e pintura sobre papel canson. “A intenção é que os alunos consigam relacionar fatos desesperadores de nossa realidade com o quadro O Grito, tendo essa obra como referência para as suas criações”, afirmou Mazinha, uma das responsáveis pela atividade.
O resultado foi um pouco de humor aliado a traços realmente marcantes e preocupantes de nosso cotidiano. Entrar no mundo de Munch e depois enxergar o nosso mundo em sua tela é um belo exercício de reflexão.
Para entender a obra:
Eis o relato de Munch:
“Eu estava a passear cá fora com dois amigos e o sol começava a pôr-se. De repente o céu ficou vermelho, cor de sangue. Eu parei, sentia-me exausto e apoiei-me a uma cerca, havia sangue e línguas de fogo por cima do fiorde azul-escuro e da cidade. Os meus amigos continuaram a andar e eu ali fiquei, em pé, a tremer de medo e senti um grupo infindável a atravessar a Natureza”. Edvard Munch