Nasce uma flor no aquário do Da Vinci
16 março de 2015Por Victor Humberto Salviato Biasutti
No aquário do Da Vinci, inaugurado no primeiro dia de aula de 2015, foram inseridas cinco plantas aquáticas flutuantes Eichornia crassipes, vulgarmente chamadas de “chigoga”.
Elas têm a capacidade de absorver o gás carbônico e outras impurezas formadas na água pelo metabolismo dos peixes, tendo a sua funcionalidade para a manutenção do ambiente que está inserido.
Durante o dia nutrem-se do gás carbônico e liberam oxigênio, numa troca de ganhos e perdas que explica o equilíbrio da vida aquática.
Suas raízes abundantes são uma fonte rica de micro organismos para alimentação dos filhotes e nela acontece a desova e criação de alguns peixes num cenário que lembra um pequeno berçário da vida, num mundo quase imperceptível aos nossos olhos.
Apresenta flores muito bonitas, mas de vida bem curta: apenas 24 horas.
Para nosso deleite, no dia 11 de março uma das plantas amanheceu florida – com somente três flores de um mesmo bulbo!
E no dia seguinte as flores já não estavam lá, mostrando que o desabrochar de uma flor não representa apenas um novo dia, pois a vida se renova, e mesmo não sendo tão duradoura, é bela, única e preciosa.