Abertura do Planejamento dos Professores
4 fevereiro de 2015Por Paulo de Tarso Rezende Ayub
Planejamento e proatividade são palavras-chave no Da Vinci, além de constituírem a tônica da manutenção e revitalização do projeto educativo.
Com esse enfoque, a palavra da Direção na abertura do planejamento/2015 serviu para enfatizar que o investimento permanente da Escola no binômio estrutura/diferencial de ensino é mais que uma marca institucional, servindo como uma espécie de selo de qualidade.
O Diretor Financeiro Victor Affonso trouxe um panorama das obras estruturais que tomaram as instalações da Escola no período de recesso, conceito que nunca se aplica literalmente à instituição em si. O Da Vinci, como de praxe, transformou-se num canteiro de obras para adaptações e edificações muito bem arquitetadas sob os focos da manutenção preventiva e remodelagem prospectiva.
A grande inovação do presente ano letivo consistirá na criação de uma Praça de Convivência no lugar da antiga pracinha verde contendo dimensões, mobiliário, paisagismo e perspectiva totalmente voltados para a aproximação entre os integrantes da comunidade da Vinci em movimentos de entretenimento e culturalização, em trocas informais ou intencionais.
Na sequência da fala da Direção, a Diretora Pedagógica Maria Helena revisitou os atributos da parceria/solidariedade que conferem à coletividade do Da Vinci um espírito de equipe que traz em seu histórico “monumentos e movimentos marcantes” (com a polissemia inerente às palavras que compõem o título da agenda/2015), o que certamente trará nuances singulares para o 25º ano de funcionamento da instituição, nos projetos já instituídos ou em gestação.
Segundo Maria Helena, para apreciar essa coletividade com o senso de pertença, é preciso que o profissional de Educação, no âmbito de uma escola viva e dinâmica como o Da Vinci, esteja atento à própria adaptação/readaptação/formação que marcam a dinâmica de nosso ofício, sob risco de se standartizar, mecanizar e deixar de se apropriar das possibilidades tanto do já instituído que assegura a beleza da continuidade quanto do novo que impulsiona.
Convidando os professores a conhecerem e reconhecerem o espaço em que transitarão durante 2015, a observar e usfruir detalhes para extrair o melhor de tantos que está depositado nas interfaces entre estrutura física e construções de outras ordens (agendas, carteirinhas, cartazes, cartões, decoração, limpezas, etc…), a mentora do projeto educativo do Da Vinci instigou os profissionais de sua equipe a exercerem o autoconhecimento e a não negligência do eu, condição imprescindível para a constituição do humano, do social e do institucional; sustentação do ofício de educador que divide o melhor de si com o outro e dele busca extrair também o que há de mais promissor.
O pronunciamento da Direção encerrou-se com a fala do Diretor Geral, José Antonio Pignaton, que, fazendo graça com o bordão recorrente da cena política nacional “nunca antes na história deste país/estado”, resgatou a história institucional do Da Vinci para demonstrar o pioneirismo e ousadia daquilo que ele intitula como projeto de vida partilhado: a fundação e perenidade do Centro Educacional Leonardo da Vinci, precursor do horário integral, da educação alimentar e do currículo de perspectiva cultural no Espírito Santo.
Pignaton deixou claro que, ao selecionar um segmento do mercado disposto a pagar uma mensalidade além das praticadas localmente, desde que recebesse a contrapartida da educação de qualidade e investimento em infraestrutura e prestação de serviços, o Da Vinci encontrou a sustentação para um empreendimento ousado: o tripé Escola – Professores – Pais gerido com juízo e responsabilidade, com um olhar à frente do tempo e disposição para dar passos ousados, mas nunca insensatos; arrojados, mas sempre seguros.
Mantendo um contingente de alunos praticamente fixo desde a fundação, uma capacidade de reinvestimento inalterada ano após ano, uma força de trabalho valorizada com remuneração, condições de trabalho e perspectivas de ascensão compatíveis, o Da Vinci mantém-se como empresa rentável e instituição de ponta, a otimizar processos e recursos, interferir no entorno e ser agente de transformação social.
No desfecho de sua fala, Pignaton reiterou a proposição para todos os profissionais do Da Vinci no sentido de empreenderem um movimento interno/integrado paralelo ao da Instituição, em que a busca da excelência e a capacidade de reinvenção sejam o norte, para que nunca cedam à acomodação que imobiliza ou à mesmice que desincentiva.
A última parte das reflexões da primeira etapa do planejamento foi dedicada a um grande bate-papo sobre a agenda como mote do tema transversal do ano de 2015: “Somos nós, os capixabas”, em busca de manifestações de diferentes etnias (afora a italiana, já explorada profundamente em 2014) no cotidiano de nossa gente.
Os idealizadores do instrumento e os colaboradores na produção de textos e imagens (documentais e artísticas) deram visibilidade aos bastidores de todo o processo que permeou sua produção. Assim, propiciaram a toda a equipe de profissionais da Escola um repertório de informações e conexões que só fará sentido se for compartilhado, multiplicado e absorvido pelo outro – em especial pela matéria-prima de nosso trabalho, os alunos que retornam na próxima quinta-feira e que são a grande motivação para nossos fazeres, pensares e sentires.