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Celina Rodrigues no Da Vinci

13 junho de 2014

Celina Rodrigues… você vai ouvir falar muito nesse nome e vamos escrever aqui algumas das razões para isso. Neste ano, tendo como tema transversal as manifestações da cultura italiana no Espírito Santo, o Da Vinci prestará homenagem à pintora capixaba nascida em São João de Petrópolis, no município de Santa Teresa, em 1918.

Celina Rodrigues ficou conhecida como a “Pintora do Vale”, por sua predileção em pintar o Vale do Canaã. Com mais de 4.000 trabalhos, Celina é uma das responsáveis pelo enriquecimento artístico e iconográfico do Espírito Santo.

Não é de agora que a escola possui uma ligação próxima com Santa Teresa. A cidade é palco de excursões e viagens acadêmicas organizadas anualmente para determinadas turmas, com objetivos pedagógicos específicos. E foi durante essas visitas que as obras de Celina iam se revelando. São paisagens, vistas, montanhas e vales que imortalizaram a “doce terra dos colibris”.

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A fim de apresentar essa artista aos capixabas, vinculada ao tema da agenda deste ano, o Da Vinci irá trabalhar com os alunos dos 8os anos, na disciplina de Arte, as percepções e técnicas de Celina.

Haverá ainda, no 2º semestre, uma exposição dos quadros da pintora.

Desde o mês passado a escola vem destacando, em seus murais, site e Facebook, um pouco das obras e da vida de Celina Rodrigues. E é aí que entram duas pessoas importantes nesse processo. Victor Humberto Salviato Biasutti, diretor administrativo do Da Vinci, também nascido em Santa Teresa, e Joelmo Costa, professor, estão realizando uma catalogação digital de algumas dessas obras, mais especificamente sobre as pinturas a óleo sobre tela. Os dois estão percorrendo e visitando lugares a procura de quadros da artista. Além de fotografar, eles passaram a conhecer um pouco da história por trás de cada pintura. Até o momento já foram catalogadas cerca de 50 obras, sendo que duas delas encontram-se na própria escola.

Segundo Victor Humberto, “quanto mais entramos no universo temático da artista, mais podemos afirmar que sua obra integra a arte e a vida, ela pinta temas que a rodeiam, como a natureza e a cidade, com um grande envolvimento pessoal, como se ilustrasse sua própria vida. Com o levantamento e a organização de algumas dessas obras, será possível conhecer um pouco mais a fundo a arte de Celina e poder contribuir para que a mesma seja mais facilmente acessada, digna de sua importância para o cenário artístico do Estado”.

O Da Vinci classifica essa catalogação como um registro e compartilhamento de conhecimento e ainda uma valorização da arte.

E por falar em registro, Victor Humberto foi destaque do jornal A Gazeta, do dia 31 de maio, acerca do seu trabalho com a música. Confira a matéria abaixo.

Gazeta - VH

Em tempo: no dia 11 deste mês, Victor Humberto tomou posse como Vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, a instituição cultural mais antiga do estado em atividade. O professor Joelmo também é membro efetivo desse Instituto. Parabéns!

Matéria publicada em A Gazeta – 31 de maio de 2014

Gazeta – 31-05-2014 – 89

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