Alunos dos 3º anos lembram o Dia Internacional da Paz
21 setembro de 2018No dia 21 de setembro é comemorado o Dia Internacional da Paz e os alunos dos 3ºs anos, recordaram a importância dessa data.
Os conteúdos trabalhados nas aulas de Literatura visam o respeito às diferenças e o saber conviver, através de um olhar cuidadoso para o outro e a generosidade no trato com as pessoas. Como ponto culminante desse trabalho, os alunos dos 3º anos produziram um mural sobre esse tema.
Cada turma trabalhou com um continente, pintando borboletas com as cores das bandeiras de cada país, mas essas borboletas não estão restritas às suas fronteiras, se juntando em um mesmo planeta, mostrando que apesar de termos cores e bandeiras diferentes, somos semelhantes e temos um mesmo coração.
Abaixo, o texto que está sendo trabalhado nas salas dos 3º anos com o tema da Paz.
Retratando a Paz
Um rei ofereceu um grande prêmio para o artista que melhor pintasse a ideia de paz.
Muitos pintores enviaram seus trabalhos ao palácio, mostrando lindas paisagens com bosques ao entardecer, rios tranquilos, crianças correndo na areia, arco-íris no céu, gotas de orvalho nas pétalas de rosa.
O rei examinou o material que lhe foi enviado, mas terminou selecionando apenas dois trabalhos.
O primeiro mostrava um lago tranquilo, com montanhas perfeitas e um lindo céu azul. Aqui e ali se podiam ver pequenas nuvens branquinhas. E, para quem reparasse bem, no canto esquerdo do lago existia uma pequena casa, a janela aberta, a fumaça saindo da chaminé, sinal de um jantar simples, mas delicioso.
O segundo quadro também mostrava montanhas. Mas eram assustadoras e com picos afiados. Em cima delas, o céu escuro com nuvens carregadas, raios e uma chuva forte.
A pintura não combinava em nada com as outras enviadas para o concurso. Porém, quando se observava o quadro com mais atenção, podia se ver, na abertura de uma rocha, um ninho de pássaros. Enquanto do lado de fora havia o barulho da tempestade, dentro da rocha, uma andorinha tranquilamente aquecia seus filhotes naquele ninho.
Ao reunir a corte, o rei escolheu a segunda pintura como a que melhor expressava a ideia de paz, e explicou:
– Paz não é aquilo que encontramos em um lugar sem barulhos, sem problemas, sem trabalho duro; mas sim, o que permite manter a calma em nosso coração, mesmo no meio das situações mais complicadas. Esse é o seu verdadeiro e único significado.
RANGEL, Alexandre. As mais belas parábolas de todos os tempos. Belo Horizonte: Leitura, 2002.