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Mundo mágico das histórias infantis

26 agosto de 2013

Por Gisele Cunha, professora do Infantil I

Desde o início do ano escolar, procuramos estimular o contato das crianças com livros do cantinho da leitura de nossa sala, não apenas como uma das formas de iniciação ao letramento, mas principalmente pela formalização da entrada para o mundo mágico das histórias infantis.

A criança só construirá conhecimento acerca da leitura se estiver inserida em um ambiente favorável ao letramento, que a possibilite presenciar (e participar de) situações de iniciação à leitura. Segundo Edmir Perrotti, “quanto mais cedo as crianças tiverem contato com histórias orais e escritas, maiores serão as chances de gostarem de ler”. Diante disso, cabe ao professor possibilitar esse contato do aluno com a literatura, orientando  sobre como fazer uso do material escrito.

As crianças pegam o livro e não sabem virar as páginas convencionalmente e logo pegam outro e mais outro. Pensando nisto, proporcionamos aos alunos, inicialmente, a manipulação de livros de tecido, de texturas e formatos diferenciados, sonoros ou não. Com o passar do tempo, outro aspecto que podemos ressaltar é que, ao manusear livremente os livros, os alunos começam a contar a história para os colegas, alguns até nos imitando e, às vezes, organizando entre eles uma roda, uma vez que esse é o padrão utilizado.

Agora, no segundo semestre, dando continuidade ao trabalho com a literatura, fizemos a introdução de livros de papel.  Para recebê-los, fizemos um passeio até a Praça das Invenções.  Lá, conhecemos o Infinito (espaço nobre reservado para os livros do Ensino Fundamental I), e a professora Dora Sodré foi convidada para nos contar uma história. Ao fim da história, ela nos entregou uma caixa com os livros de papel e conversamos sobre os cuidados que devemos ter com os mesmos, visto que esses são diferentes dos anteriores.

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É claro que todo esse trabalho não nos garante que os livros não serão rasgados pelas crianças, mas como nos diz Soares: “vão estragar sim, porque ela ainda não tem os hábitos e a habilidade motora para lidar com o livro”.

Todo esse trabalho desenvolvido no Infantil I é muito importante nesta fase inicial do contato formal com os livros, pois tem papel fundamental de transformação – iniciar o processo de formação de um novo leitor.

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