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Planejamento 2018/2019: habilidades socioemocionais em voga

17 dezembro de 2018

Por Maria Helena Salviato Biasutti Pignaton

Um dos slogans caracterizadores do ideário do Da Vinci, sempre revisitado em nosso estilo de atuação, é “A Escola como motocontínuo: o futuro sempre à vista”. Isso se reflete tanto nas vivências de  sala de aula e  ampliações culturais; quanto nos momentos de transição de um ano letivo para o outro.

Mesmo imersos nas atribuições escolares típicas de final de ano (definições de turmas para o ano seguinte; correção de provas a toque de caixa;; aulas e prova de recuperação, conselhos de classe decisivos; divulgação de resultados e contatos com alunos/famílias em prazos-limite), nossa equipe não se descuida de aproveitar o final de um ano letivo e o início de outro para conciliar atividades de planejamento e movimentos de formação em serviço de professores, sempre à base da interlocução com a Direção e equipe técnica.

Das rotinas de sala de aula aos desafios dos projetos de trabalho, das reuniões de área aos encontros coletivos que perpassam por especializações e interdisciplinaridades, das agregações curriculares ao currículo oculto nas práticas instituídas, tudo que se propõe no planejamento/formação interna perpassa por uma perspectiva de ação para a reflexão, a fim de  propiciar uma contracena entre manutenções e inovações, fundamental à qualidade educativa.

Um diferencial da programação do planejamento 2018/2019 abordará a questão das habilidades socioemocionais presentes na Base Nacional Comum Curicular, propiciadoras de forte impacto na aprendizagem/formação acadêmica das crianças, e mesmo durante toda a existência.

Atentos ao impacto positivo das habilidades socioemocionais e consciência cultural para a formação integral do indivíduo, e em continuidade à discussão do assunto em nossas reuniões de formação contínua, receberemos a assessoria do CARLOTAS, empresa que tem como objetivo o desenvolvimento de habilidades socioemocionais a partir da primeira infância, com o propósito de realçar o potencial da empatia entre os pares, trazendo um olhar humanizado para as diferenças individuais e consciência coletiva.

Embora destinado ao público-alvo de profissionais do Infantil, o encontro estará aberto para qualquer professor dos outros segmentos que queira se debruçar sobre o objeto de estudo, uma espécie de tema transversal que merece olhar atento de todos que lidam com a formação de homens e as emanações do racional/emocional/sensorial como vetores da personalidade.

A meta institucional, ao longo do processo, é nos aproximarmos cada vez mais do escrito por Lilian Zuppa Abed, em artigo produzido para  a Unesco, no âmbito de todos os segmentos e com reflexos na formação para a vida.

“Ao invés de negar a emoção , fazendo de conta que ela foi deixada em casa e deixando que ‘as coisas rolem naturalmente’, que tal estar atento ao universo das sensações, emoções, sentimentos, pensamentos e ações presentes no processo ensino-aprendizagem?”

Para uma escola que cultuou desde sempre a humanização pelo conhecimento, eis uma ótima estratégia no apagar das luzes que trará reflexos para o acender das esperanças.

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