Avaliação

No caso do 1º ano, segue-se a filosofia do Infantil, em que as atividades de aprendizagem articulam-se de forma global e a avaliação orienta-se como um elemento indicativo das conquistas, dificuldades e possibilidades de cada criança, respeitando-se seu momento, faixa etária e experiências vivenciadas. Nesse sentido, ela é contínua, visando a atender as necessidades do educando. Ao final de cada semestre, a família recebe a avaliação referente ao processo de desenvolvimento e aprendizagens de cada criança, sob as perspectivas de formação pessoal/social e conhecimento de mundo.

Para as séries subsequentes, a avaliação detém caráter formativo, de natureza contínua, e propicia mudanças de rota no planejamento, sempre nas necessidades e tempos do grupo-classe. O aluno é avaliado cotidianamente pela observação do professor e participa de atividades/instrumentos que mensuram as aprendizagens dos conteúdos específicos e amplos.

Nas disciplinas de Português e Ciências, 40% da avaliação é contínua, contemplando conteúdos conceituais, procedimentais, atitudinais. Os 60% restantes são desmembrados em diversas modalidades avaliativas: em Português, dimensões de oralidade, leitura e compreensão de texto, gramática aplicada, produção textual; em Ciências, conteúdos conceituais, relatórios sobre experiências, síntese de palestras, trabalhos de pesquisa, etc.

Em Matemática, a avaliação é dividida em instrumentos com diferentes perfis: elaboração/resolução de problemas e cálculo mental; testagem da tabuada; provas conceituais; aplicação da Matemática ao cotidiano. Em Estudos Sociais, a avaliação alterna-se entre instrumentos formais, de acordo com as unidades didáticas, produção de diários de bordo, relatórios de saídas pedagógicas, atividades de pesquisa e síntese de palestras com focos temáticos, construção de maquetes, etc.

A avaliação dá-se numa escala de 0 a 10, sendo aprovados automaticamente os alunos que, ao final do ano, atingirem pontuação final igual ou superior a 18 (o que significa uma média aritmética igual ou superior a 6), sendo os demais submetidos a esquema de recuperação, tendo como resultado final a divisão entre a média aritmética alcançada no ano e a nota obtida no processo de recuperação, mantendo-se o critério de aprovação pautado no mínimo de 6.

 

RECUPERAÇÃO PARALELA X AVALIAÇÃO CONTÍNUA

No cotidiano do segmento do Fundamental I, a recuperação paralela é processo contínuo. De fato, a observação diária sobre a produção, os procedimentos e as atitudes dos alunos constituem a ferramenta possibilitadora de intervenções pontuais e mudanças de rota, seja em âmbito coletivo, seja em âmbito individual.
Os alunos de 2º ano encontram-se em processo de alfabetização em Língua e Matemática. Partindo dessa premissa, constrói-se o planejamento e a atuação pedagógica com expectativas compatíveis para a série.
Para os alunos das séries sequentes, informações já colhidas em anos anteriores e observações do cotidiano são conjugadas para favorecer uma análise/avaliação particularizada de cada aluno e a proposição de trabalhos em paralelo aos tempos coletivos de sala de aula, seja durante os horários letivos, seja em outros momentos reservados para esse fim. A necessidade de encaminhamentos mais específicos é sempre discutida e negociada com os pais, numa parceria produtiva.
A prática adotada tem surtido efeitos senão ideais, muito positivos para os alunos, em termos de autoestima e superação. Como parte integrante da função/atribuição educativa, é também sempre objeto de avaliação e aprimoramento.